sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

OPALA DE FOGO

A Opala de Fogo


PRÓLOGO

No ínicio apenas o silêncio imperava absoluto, um silêncio dormente e profundo, tomado de escuridão, um nada absoluto!
Mesmo neste nada onde não existia nem uma infima partícula de poeira, nenhum átomo, nada absolutamente nada existia, podia antever que algo aconteceria, pois o nada nunca é eterno, o nada é apenas o ínicio de algo, seja ele bom ou não.
Fez-se um grande estrondo onde incontáveis particulas foram cuspidas para este nada em uma explosão de valor incalculável, ninguém conseguiria calcular o tamanho dela, era impossível para qualquer ser vivente ou não.
Estas partículas se espalharam rapidamente em jatos, ventos, redemoinhos violentos, e viajaram por infindáveis caminhos através do que outrora fora um nada absoluto e agora era algo que não tinha definição ainda.
E em sua interminável viagem estas partículas começaram a se unir, a fundir-se criando outras matérias e materiais que não existiam, e viajando por este imenso que outrora era um nada e contrariando todas as probabilidades estas pequenas partículas que se fundiam acabaram por criar algo mágico, algo que nunca deverá chegar às mãos de qualquer ser, pois o seu poder se compara ao poder da criação, inimáginável e indestrutível.
E assim criou-se o que chamamos de universo, e junto com eles as pedras do poder, juntas teriam o poder de criar e destruir tudo novamente, por isso deveriam viver eternamente separadas e nunca unidas ou... é melhor nem tentar imaginar o que poderia advir disto. Então elas adormeceram.
Passaram-se muito tempo, quando o mundo ainda estava mergulhado nas trevas e a magia estava presente, um lugar que hoje está perdido nas sombras do tempo, um mundo onde o desejo do mais forte prevalecia, onde a justiça era determinada sobre muita força pelos homens, e ditadas pelos seres mágicos que ainda habitavam entre os humanos, onde um pensamento era capaz de mudar todo o mundo, isso antes da grande guerra, causada pela cobiça, cobiça por mais poder.... Então o inesperado aconteceu, acordaram a primeira pedra do poder.



Capitulo 1


A lua brilhava imponente no céu, iluminando onde quer que tocasse. Uma figura solitária sorriu, a claridade fazia os viajantes ficarem arrogantes, sentiam-se seguros e ficavam descuidados, seria tão fácil se aproximar deles. Do alto da árvore os via passarem desatentos. Ele era paciente, estava já dias esperando no alto daquela árvore, nem as roupas grossas de camponês o incomodava, apenas o gorro usado para esconder os seus cabelos lhe causava algum desconforto. Ciente de que sua espera ainda seria longa Alryddiann se acomodou melhor. Seus olhos verdes como a floresta após a chuva percorria a estrada. Poderia ter ido atrás da sua presa, mas correria o risco de o virem, ali seria melhor, ninguém o veria e quando eles dessem conta do ocorrido, estaria em casa há dias e nunca o encontraria. Ele sorriu.

Os lentos morsaks eram uma presa fácil para os rápidos cavalos dos worsoks.
- Hallyjah, seu morsak está nos atrasando, solte-o hewdyan ordenou. Seus olhos frios sobressaíam da pesada armadura.
Sem alternativa Hallyjah desmontou seu gigante morsak. Ele era o animal mais velho e mais pesado, quando chegassem à cidadela exigiria a devida reparação por sua perda, talvez fosse até brindado com um jovem morsak. Pelo menos os odiados worsoks ficariam um bom tempo ocupados demais em devorar o seu animal, ele deveria valer pelo menos uns quinze mil morjoks. Sua pele enrugada já atrapalhava e muito a sua parca visão, o que não contribuia em nada para melhorar a sua aparência de tolo, só os usavam porque aguentavam bem as longas jornadas, sem a necessidade de pausa como os cavalos, mas era irritante escutar o continuo arrastar de seu rabo pelo solo. Jogou sua cela sobre o morsak de carga e seguiu andando.
- Mais rápido! Façam seus morsaks andarem! Deixem os mais lentos, Zulvariah com certeza os recompensará! Hewdyan gritava, fazendo com que eles andassem mais rápidos.
- Hewdyan. Uma suave voz flutuou no ar.
- Sim minha senhora. Hewdyan se aproximou do grande howk, ele tinha o tamanho de quatro morsak que por sua vez tinha o tamanho de três robustos cavalos, mas diferente do ser enrugado com cara de bobo, um howk possuía um olhar frio, era incrivelmente ágil, seus chifres frontais podiam congelar ou incinerar qualquer um, de acordo com a vontade e força de seu protetor.
- Estamos sendo seguidos! A voz vinha por detrás da cortina difusa da liteira.
- Sim minha senhora, os Worsoks se aproximam.
- Não são aqueles sub-orks que me preocupa, aqueles carniceiros não nos farão mal, eles estão atrás de carne e isso você já providenciou para eles, mas há outro ser que nos segue, posso senti-lo, ele sabe o que carregamos Hewdyan. Zulvariah necessita dela e você sabe o que irá lhe acontecer se falhar, não é?
Sim minha senhora.
Ele está à espreita Hewdyan. Ache-o! Ache o elemental!
Hewdyan sentiu um calafrio em sua alma.
Um elemental?
Ninguém nunca vira um, eles eram lendas. Se pelo menos fosse algum elfo, ninfa ou coisa parecida, saberia como lidar com eles, mas um elemental? Como iria enfrentar um ser encantado? Eles não eram visíveis aos homens, a não ser quando queriam e, se este ser estivesse interessado em sua carga como ela dissera, era quase impossível que os visse.
- É medo que vejo em seus olhos Hewdyan? Sim eles existem, eu já os vi, há muito tempo. Bem no coração da floresta de Lothers. Sua voz se tornou ainda mais suave. Hewdyan não via nada, nunca a vira, as leves cortinas não lhe permitiam ver nada além de sua sombra.
- A floresta é proibida, ninguém entra lá. Hewdyan escutou sua risada.
- Será mesmo Hewdyan? Como eu o poderia conhece-lo se não tivesse entrado lá? Os elementais são os seres mais fascinantes do nosso mundo, eles são como os elfos, lindos! Mas ao contrário de seus primos, eles são de pura magia, capazes de aparecer e desaparecer mais rápidos que o vento. Como você já deve ter pensado, eles só são visíveis a nós quando querem, mas existem alguns meios de saber se eles estão entre nós. Nunca reparou que as vezes algumas folhas parece se mexer sem que haja qualquer vento no topo das árvores? Ou um vento repentino lhe acomete sem que nenhuma folha a sua volta se mexa? Sim Hewdyan, isso é um elemental.
- Vou redobrar a atenção senhora. Aguardou até que ela dissesse algo, mas nada restou além do silêncio.
Após a saída de Hewdyan a cortina fina se abre ligeiramente, olhos ansiosos procuram em vão agum sinal na copa das árvores.
-Sim elemental, iremos nos encontrar novamente. Seu olhar se perdeu por entre as folhas das árvores a levando por um breve instante para além das brumas do tempo, até uma tarde longinqua onde sua curiosidade a levou para um encontro que mudou completamente a sua vida...
- Não adianta se esconder, eu te encontro. Sua risada atravessava a densa vegetação, Rudyanna corria atrás do pequeno buffo, por entre as misteriosas árvores da floresta de Lothers.
- Não adianta se esconder, eu vou achar você bolinha de pelo. O pequeno animal corria rápido, mas seu pelo expesso não permitia que se escondesse completamente na exuberante folhagem.
-Harrá, te peguei! Rudyanna agarrou o chifre do pequeno animal que começou a mudar de cor a medida que esperniava para se soltar.
- Eu não estou te segurando pelas orelhas, então pare de esperniar. Quieto! Ela tentou abafar os gritos do animal ao pressentir uma presença muito próxima, não podia vê-lo, mas tinha certeza de que era observada.
- Quem está aí? Apareça! Quem quer que fosse se movia muito silenciosamente, não o escutava mas tinha certeza de onde ele estava. Em um rápido movimento acertou o vazio, o fio da espada que roubara de seu irmão, zuniu ao ser tocado pelo vento, ficou imóvel olhando o vazio. Que poderosa criatura era esta que vendava seus olhos para que não o visse? Gotas de suor apareceram em sua testa.
- Apareça, ou eu corto a sua garganta! Sei que está aí!
- Pode até tentar mas não vai conseguir.
Rudyanna sentiu um sussurro em seu ouvido, lentamente abaixou o braço, como ele escapara? Será que seus poderes lhe pregaram uma peça?
- Ninguém é rápido o bastante para conseguir me acertar, nem você feiticeira. Ele sorria. Rudyanna não acreditava no que via. Um elemental estava na sua frente e sorrindo.
- Elemental. Pensei que fossem lendas para que afastassem as crianças da floresta.
- Somos tão lendas como vocês.
- Seus olhos são tão verdes como a folha das árvores. Haha, eu não gostaria de ter o seu cabelo verde. Ruyanna ria ao passar os dedos pelos cabelos do jovem a sua frente. Sabia pelas histórias que os elementais são seres encantados e que apesar de sua aparência jovem eles viviam muitas vidas além da de um simples humano.
- É, não passo despercebido com esse cabelo. Ele a olhava curioso. Aquela jovem sabia muito sobre os elementais e não tinha medo.
- Então elemental, as histórias são reais?
- Depende de qual história você se refere.
- Conte-me tudo, elemental, quero saber de todos os seus segredos.
Depois disso passara a vê-lo com freqüência, seu coração fora tocado pela primeira vez, ele era o ser mais belo que já vira em toda a sua vida, e sempre estava a espera dela na entrada da floresta onde passavam os dias a caminhar e a conversar futilidades, até o dia em que ele lhe contara sobre o poder da pedra mágica. A Opala de Fogo! A cobiça por poder fora maior que seu amor, e enquanto ele dormia ela o roubou. Roubou o poder que ele guardava, deixando para trás seu coração.
A cortina se fechou, seu howk estava se agitando devido a seus pensamentos.

A caravana seguiu um pouco mais rápida após o descarte dos animais mais velhos.
Hewdian estava apreensivo. Se tivessem lhe escutado já estaria há horas na cidadela e não haveria essa ameaça pairando sobre a sua cabeça e nem a responsabilidade sobre aquela comitiva que não passava de um reles capricho de uma feiticeira.


Uma figura com longas vestes negras olhava para o horizonte estrelado através da janela aberta de seu castelo, em seu rosto nenhuma emoção, apenas a certeza de que em breve ele teria tudo o que há muito almejava.
- Milorde. A comitiva de Lady Rudyanna está se aproximando do bosque de Toth, em breve estarão adentrando os portões.
- Envie os guardas, eu os quero aqui o mais breve possível.
- Sim Milorde. Ilzirah saiu rapidamente.
- Enfim! Logo iniciar-se-à minha ascensão. Um breve sorriso pousou em seus lábios, que não foi capaz de apagar o fogo impaciente que queimava em seus olhos.


- Não acha que já bebeu muito Aderazak? Montasser olhou sério para o jovem a sua frente.
- Estou pagando, não estou? Então encha essa caneca! Bateu a pesada caneca em cima da mesa tosca de madeira. Seus olhos injetados lhe indicavam que já estava há muito ébrio.
- Garoto não me provoque ou vou acabar esquecendo de que eu o conheço desde que nasceu. Seu olhar não permitia qualquer contextação.
- Não seja chato Montasser, o meu dinheiro não é bom o suficiente para você? Me deixe em paz, só quero beber até cair. Seu olhar era a própria dor. Montasser nada disse ao lhe dar as costas, se ele queria cair bebâdo, isto não era mais o seu problema.
Aderazak olhou para o seu copo cheio e o esvaziou, apenas para que mandasse que o enchesse novamente. Montasser nada mais falou. Apenas fez com o que ele lhe pediu, o deixou em paz, mantendo a sua caneca cheia, não tardou para que caísse sobre a mesa, completamente bebâdo.
- Shang! Kawarchi! Levem-no para casa, ele já bebeu tudo o que podia.
- Vamos beberrão!
- Nunca o vi assim, o que será que aconteceu com ele? Tem idéia Kawarchi?
- Aposto que isso tem a ver com a Kalusha, ela adora destroçar o coração dos outros.
- Acha mesmo? Ela não tem aparecido muito por aqui ultimamente.
- E é preciso? Qual é Shang, até parece que você não conhece aquela pérfida! Você mesmo já se viu enrolado na teia dela.
- É, ela acabou com o meu pobre coração.
- Ande, vamos levar este tolo pra casa.
- Como está frio aqui fora!
- É o inverno não tarda a chegar. Ande, vamos levar esse molengão logo ou ele acaba congelando com este vento.
- Calma, ele é muito pesado. Shang tentava acompanhar, sua baixa estatura o obrigava a compensar em velocidade, Kawarchi era estremamente grande.
Atravessaram a rua deserta, os moradores da vila já haviam se recolhido, fugindo daquele tempo.
- Pronto, está entregue. Kawarchi riu ao jogar o amigo na cama.
- Esse aí só vai acordar amanhã se sentindo pior que o jantar de um worsok. Shang resmungou ao massagear seu ombro.
- Com certeza. Kawarchi riu com vontade diante de tão insuspeita comparação.
- Vai ficar e bancar a ama-seca? Já na porta Shang estreitou seus já pequenos olhos ao olhar para o corpo jogado na cama.
- Nem pensar! Vamos, eu lhe pago uma caneca de zurra.
- Ótimo! Já está na hora de fechar, mesmo o Montasser não querendo. Os dois sairam rindo da pequena casa de Alderazak.

- Milady. Não conseguiremos chegar a cidela hoje. Teremos de passar a noite no bosque. Hewdian não conseguia esconder a nota de preocupação em sua voz por aquela parada não programada.
- Iremos continuar. Mate todo aquele que ousar insubordinar-se. A voz detrás da cortina não adimitia contextação em suas ordens.
- Sim milady. Hewdian possuía suas razões para se preocupar, estavam se apróximando do bosque de Shaddah e, se durante o dia ele já representava perigo aos viajantes, durante a noite teriam ainda mais problemas.
Hewdian caminhava sério, a ameaça do elemental pairava sobre sua cabeça, o possível retorno dos worsoks caso não se paressassem e ainda tinha a insatisfação de seus homens por enfrentar aquela estúpida jornada sem necessidade, onde uma pequena comitiva seria mais que suficiente para aquela missão, eles andariam muito mais rápidos e já estariam há horas na cidadela.
A noite avançava, Hewdian olhou preocupado para o céu, se continuassem naquele ritmo só chegariam na cidadela na noite seguinte.
- Que Calindrah nos proteja! Precisava apaziguar o animo de alguns homens, ou se instauria a rebelião.

Alryddian já avistava a comitiva se arrastando pela estrada, sorriu. Não precisava se preocupar, apenas mais algumas horas, logo ele estaria em casa e tudo seria esquecido.

Hewdyan ficava mais alerta a medida que adentravam a floresta, sabia que a sua cabeça dependia disso. A mais leve brisa era minunciosamente investigada, era impossível abafar completamente o som produzido pelos animais de carga, até mesmo pelo trotar dos poucos cavalos da comitiva e do simbilar das armaduras, só lhe restava aguardar o desenrolar dos acontecimentos.

- Nos encontramos novamente feiticeira.
- Sim elemental, eu me perguntava do porque você se demorar tanto.
- Por que eu me daria ao trabalho de ir ao seu encontro se você estava vindo ao meu?
- Você está ainda mais belo do que eu me lembrava. Se inclinou levemente de sua cadeira, mas não o suficiente para fazer cair seu grande capuz, o gesto os aproximou por um breve instante.
- Você também não mudou, soube usar o poder da pedra em seu favor.
- Sim, não é fácil viver nos dias de hoje, tanta guerra, discórdia.
- Seus problemas não me interessam, sua sede de poder a levou a isso. Sabe porque eu estou aqui.

- Andem, temos de andar mais rápido! Estamos próximos à cidadela. Hewdyan apressava seus já exauridos homens a andarem mais depressa.
- Próximos? Estamos há pelo menos um dia de distância, isso se estívessemos descansados. Sabe que não podemos continuar assim, até os morsak estão mostrando cansaço. Precisamos descansar Hewdyan.
Hewdyan puxou as rédeas de seu cavalo em direção ao homem, o soergueu pelas tiras da armadura ao ficar de frente a ele.
- Não iremos parar, e se abrir a boca para falar mais alguma impertinência eu o deixo como presente para os worsoks. E isto vale para todos! Andem! Temos de sair logo do bosque. Ele estava entre os últimos e mais lentos da comitiva. Estava cada vez mais difícil conte-los, eram excelentes homens, não gostaria de mata-los, mas o faria se fosse necessário.

- Veio buscar aquilo que lhe roubei há muito tempo. Rudyanna falou com uma voz inespressiva.
Alryddian apenas moveu a cabeça em concordância.
- Por que a deixou em meu poder por tanto tempo? Ela estava realmente curiosa pela resposta.
Porque eu realmente esperava que você a devolvesse. Antes a curiosidade a movia, agora a quer por motivos vis. Ela riu.
- Você está certo novamente. Gosto muito do poder e do que ele pode me dar.

- Andem! Se apressem, ou eu os deixarei para os worsoks! Hewdyan avançava sobre a comitiva, fazendo seus homens se apressarem, ele não estava brincando.

- Me entregue o que é meu Rudyanna.
- Não está mais comigo.
Alryddian permaneceu olhando-a, seu único movimento foi estender a mão.
- Me entregue o que é meu Rudyanna. O colar dela flutuou no ar.
- Eu o substimei elemental.
- Muito mais do que imagina. A pedra soltou-se da corrente vindo pousar delicadamente em sua mão estendida.







GLOSSÁRIO

Aderazak = Jovem de coração puro.

Alryddian = Elemental da froresta, guardião da Opala de Fogo, se apaixonou por Rudyanna acabando por contar o segredo do poder da mistica pedra, sendo roubado por ela. Agora quer o que é seu de volta.

Bosque de Toth = Local onde foras da lei se escondem. É muito comum haverem assaltos e desaparecimentos. Região sem lei.

Buffo = pequeno animal muito peludo com um único chifre na fronte, possui grande capacidade em mudar de cor. Utilizado também como naimar de companhia. Não detem grande poder (relevante) neles.

Calindrah = Deusa Mãe, benevolente. Muito cultuada antes da guerra. Conta a lenda que Calindrah em pessoa desceu à terra e comandou os exercítos contra o mal.

Cidadela = Domínio de Zulvariah, mais tarde se torna a principal cidade do império.

Elemental = Ser mitológico, guardião da natureza. Existe um para cada elemento. São perfeitos e tão belos quanto os Elfos, porém são de pura magia, capazes de aparecer e desaparecer mais rápidos que o pensamento. Só são visíveis quando querem.

Floresta de Lothers = Local proibido. Lar de seres bestiais e de Alryddian o elemental, guardião da floresta e da Opala de Fogo.

Hewdyan = Chefe da guarda real. É dividido entre o que é o certo e suas obrigaçõe. Será peça decisiva na guerra.

Howk = Imensos animais com um chifre em forma de T na fonte, possuem um olhar frio, são detentores de poderes mágicos sendo os mais comuns o fogo e o gelo, poder este variando de maior ou menor intensidade de acordo com o seu dono.

Kalusha = A mulher mais bela de todas. Pérfida, seu maior prazer é ver os homens a seus pés, quanto maior é o desafio mais rápido é o descarte. Foi banida da vila por brincar com os homens e destruir várias familias. Após o início da guerra ela deixará sua verdadeira índole aparecer.

Kawarchi = Amigo de Aderazak.

Montasser = Dono da taberna Olho da Serpente.

Morsak = Gigantes animais enrugados com cara de tolo, possuem uma cauda grande que arrastam ao andar, são muito utilizados como animais de carga, vivem muito e possuem alto valor comercial, a medida que envelhecem se tornam ainda mais pesados. Os adultos tem em média o tamanho de 2 a 4 cavalos chegando facilmente aos 15-20.000 kilos.

Morsoks = Moeda corrente, após o ínicio da guerra passa a ser chamada de Zulvh em homenagem ao imperador Zulvariah.

Opala de Fogo = Pedra mágica de incontável poder.

Rudyanna = Irmã de Zulvariah, encontrou quando jovem um elemental, roubou a primeira pedra do poder, transformando-se em uma poderosa feiticeira.

Shang = Trabalha na taberna, conhece a todos na vila.

Taberna Olho da Serpente = Local onde se pode encontrar a melhor Zurra já produzida e, um lugar seguro para viajantes. Após o ínicio da guerra foi utilizado diversas vezes para reuniões dos insurgentes.

Worsoks = Sub-raça advindo dos Orks. Vivem em bando. Carnivoros e carniceiros, devoram o que encontram, normalmente atacando viajantes nas estradas. Não se tem notícias de que tenham atacado cidades há muito tempo.

Zulvariah = Nobre ambicioso que tomado pela cobiça deseja reunir as pedras do poder e dominar o mundo.

Zurra = Bebida fermentada muito popular entre os camponeses. É feita através de uma elaborada mistura com diversos tipos de grãos, a melhor já noticiada é a da Taberna Olho da Serpente, cuja receita é guardada a sete chaves pelo proprietário, Montasser.

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