terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Momento inútil - Loukuras da mente humana - 1

Parte 1

Ela olhou com desprezo a cena à sua frente, virou as costas e saiu batendo a porta em um estrondo.
Os dois amantes olharam rápido para a porta. Alguém estivera ali? A porta já estava fechada. Qual porta havia batido?
Merda!
Em seu intimo ele sabia, há tempos vinha deixando sinais, ela que se julgava tão esperta não havia percebido isto? Então porque raios estava com aquela sensação de culpa? A contragosto se levantou lentamente se encaminhando para a porta a abrindo subitamente.
Ninguém.
Mas ele sabia, cada célula de seu ser gritava a plenos pulmões.
Foi ela! Ela esteve aqui! Ela o flagrou, seu idiota! Suas mentiras acabaram
E contrariando o que esperava sentir, uma avalanche de impotência o dominou, não era esse sentimento que esperava sentir. Tinha certeza de que quando tudo acabasse ele se sentiria em um profundo extase, quase euforico e não assim.
Merda! Merda! Merda!
É uma grande merda mesmo! Há dois minutos atrás estava no céu e agora?
Agora ela o reduziu a nada!
Como Sempre!
Aquela biska, sempre se sentindo superior, no fundo ela era pior que ele.
Não era verdade.
Ele era a biska, ele era ninguém.
Ela sempre lhe dera tudo! E ele sempre a pisara e agora...
- Que porra de vida! Gritou para o corredor vazio.
Nenhuma porta se abriu, ninguém apareceu. Pessoas educadas e com classe não perdem tempo com desabafos alheio. Deu meia volta e com passadas rápidas voltou ao escritório, só restou o eco no corredor da porta batendo. Foi direto até a janela, ainda pode vê-la entrando no carro e acelerrando, ficou olhando até bem depois do carro sair de vista, até que toda poeira abaixasse.
Ele sabia. Ela sabia.
Era o fim.
Ficou olhando por aquela estúpida janela por muito tempo, não se movia, apenas olhava sem nada ver.

- Que merda você fez agora? Artur o advogado da familia o encontrou em frente à janela.
Ela fora rápida. Eficiente como sempre! Ele riria se tivesse animo.
- O que quer que eu diga? Nem se deu ao trabalho de se virar para ver quem era, reconhecera a voz.
- Que porra! Não podia manter seu pinto dentro das calças não? Ou pelo menos fosse mais discreto?
- Discreto? Começei a rir.
- É seu porra, DISCRETO.
- Eu sou assim.
- E se ferrou! Ela quer que você assine isto e dê o fora da casa ainda hoje. Ele lhe estendeu um maço de folhas para que as pegasse.
- Só isso?
- O que você quer? Ela viu a sua festinha, você sabia o que te aconteceria se te pegassem, eu te avisei.
Ele só o olhou.
- Pelo amor de Deus, coloque suas calças, não quero ver seu pinto! Ele estava exasperado ante a passividade dele.
- Por que? Ele é a única coisa que meu de verdade.
- Anda, vista-se! Ou vai querer sair assim? Disse jogando as calças para que as vestisse.
Dando os ombros ele vestiu as calças.
- Puta que pariu! Que grande merda você aprontou aqui. Disse ao apontar para o sofá todo sujo.
- Só uma festinha. Sua atenção estava agora sobre o documento em suas mãos. Não precisava ler, sabia exatamente o que constava ali.
- Que merda! Isso é bolo? Disse ao se aproximar do sofá todo lambuzado.
- É!
- E cade a piranha da vez?
- Sei lá. É só assinar isso?
- Exato! Cara esse sofá não vai limpar nunca! Falou mais pra sí mesmo.
- Vai sim é só doce.

A vida é estranha, até alguns momentos atrás ele tinha tudo e agora, bastava um rabisco e voltaria a ser o mesmo João-Ninguém de sempre. Merda de vida!
Pra que adiar o inevitável? Rabiscou a sua assinatura e estava pronto! Tudo havia acabado de vez. Estava livre daquela enchessão de saco, daquela convicência tétrica, daquelas regras estúpidas! Com coisa alguém no mundo se importa de que lado a faca deve ficar, ou se esqueceram o garfo do peixe? Um bando de ricos estúpidos, isso sim! Não sabem o que é viver, nenhum deles tem sangue nas veias! O que corre neles é Pró Seco gelado e nada mais.
Entregou o documento assinado.
- Pode me dar uma carona?
- É por isso que vim!
- Vou pegar os meus livros e então podemos ir.
- Livros? Não me faça rir. Desde quando sua coleção de Playboy encadernada virou livros?
Quase respondeu: - Desde que aprendi a gostar de escritores idiotas e me tornei um também. mas não respondeu nada. Ninguém se importava com a sua vida mesmo. A ironia é que escrevia com um antigo pseudônimo que ela usara quando estudante e como não devia explicações a ninguém de seus atos, contaria de qualquer maneira em seu próximo trabalho mesmo.
Jogou tudo dentro de um saco de lixo e saiu calmamente da casa. Não olhou pra trás, não precisava, nada dali era seu mesmo, iria sentir a falta da boa vida? Talvez. Mas logo poderia se dar ao luxo de viver como queria.
O mundo abria as pernas pra ele, e ele iria aproveitar muito dessa foda.
- Pegou tudo? O olhar crítico para o saco nas mãos do outro dispensava maiores comentários.
- Tudo o que era importante. Disse com uma voz isenta de emoção.
- Então vamos.

Da sua vida pregressa restou apenas a poeira deixada pelas rodas do carro, a partir do segundo em que atravessara o grande portão da entrada era um homem que não precisava mais viver sobre as regras de ninguém, o julgo acabara.

- Onde você quer que eu te deixe? Seus olhos não saiam da estrada vazia, sentia-se incomodado com a calma daquele homem. Somente um louco jogaria tudo pra cima por causa de um rabo de saia.
- O mais longe daqui, como ela queria.
- Que assim seja.

Rodaram por longos e silenciosos minutos, nenhum dos dois emitia um único som.

- Aqui está bom! Disse abrupto após percorrerem várias ruas movimentadas.
- Mas estamos em um hotel. Como vai pagar as diárias?
- Isso é problema meu! Obrigado pela carona. Saiu batendo a porta do carro. O advogado ficou olhando aquela pessoa sem o menor juízo entrar no hotel mais caro da cidade.
- Vai ter de lavar muito prato pra pagar essa diária! Pensou ao dar partida no carro e se afastar, não tinha mais nenhuma responsabilidade.
Ele que se foda! Pensou.
- É como dizem, você fez a sua cama, agora deite-se nela!

Após fazer o registro e pagar, ela fizera um bom trabalho, eles não exigiram o pagamento antecipado, o que um telefonema o difamando não era capaz! Quase rira deste tão infantil disparate. Como se ele precisasse de algo dela! Mas, se bem que ninguém realmente sabia dessa vida dupla dele, é realmente seria uma bela surpresa a todos. Só precisava manipular um pouco mais as coisas e pronto, ninguém, nenhum deles veria a cor de uma relez moeda dele.
Como estava cansado, parecia que havia corrido umas dez maratonas, se bem que o esforço que fizera com a arrumadeira foi quase isso, que mulher insaciável, e como gritava, pena que fora interrompido antes do gran finale.
Subiu altivo para a sua suíte. Precisava de uma semana, até que pudesse dar o próximo passo sem levantar suspeiras, mas o seu dinheiro não daria para tantos dias naquele hotel, além do mais ele precisava se distrair um pouco, essa tensão toda não era pra ele.

- Mário? Me mande uma especial, estou no Excelsior, suíte 1457, a quero em meia hora. Nada como ligar para o maior cafetão da cidade, só ele tinha as melhores.
- Por quanto tempo?
- O tempo que eu achar necessário!
- Soube que está falido, como vai pagar? Sabe perfeitamente que as minhas garotas são exclusivas e por isso muito caras.
- Me mande a guria, vou pagar em dinheiro por quanto tempo eu achar necessário, fui claro?
- O cliente é quem manda chefe.
Aquele telefonema o irritara, todos naquela maldita cidade já deveriam saber que ele fora despachado devido à suas habilidades com o sexo oposto, e como era fácil te-las embaixo de sí. Bastavam algumas palavras e pronto, elas praticamente o devoravam, todas o queria, primeiro porque elas queriam ser a próxima senhora Borges, e depois dele, os outros eram ninguém, ele sabia como comer uma vadia muito bem.
Uma discreta batida na porta antes que ela se abrisse, ele já se encontrava completamente nú, a recepção o avisara da chegada da vadia.
- O dinheiro está em cima da mesa. A jovem o olhou, contou as notas e guardou na bolsa cara.
O Mário caprichara dessa vez, a guria era deliciosa.
- Vem neném, vem me fazer feliz.
A moça foi tirando a roupa a medida em que se aproximava.
Não se fazendo de rogado, já foi beijando seu pescoço, a pele dela era macia, tinha de ser pela fortuna que estava pagando.
- Depois dessa noite, é você quem vai pagar pra que eu te coma. Ele riu do ar incrédulo que ela fez, ele conhecia o tipo, se achava profissional, mas quando terminasse seria como as outras, logo ela lhe procuraria pedindo mais.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Crimes contra crianças!

ontem eu assisti um filme que me fez sair do meu mundinho, era sobre uma menina de 12 anos, linda, ela sofreu abuso dos 03 aos 12 anos por um tio, que tinha a guarda dela, ele foi pego ao tentar vende-la a um estranho, este filme é uma ficção, mas até onde?

Aquela garotinha linda, era uma atriz mas quantas meninas não estão passando por isso?

Quantas garotinhas devem sofrer esses abusos antes que façamos algo por elas?

Por que é tão mais fácil fechar os olhos a isso?

Será que sou tão diferente do homem que abusou dela? Afinal o que eu fiz para mudar essa realidade? O que eu estou fazendo pra que acabe com isso? Até quando vamos fechar os olhos para isso?

Será que estamos tão promiscuos que não nos importamos mais com o que é errado?

Dizem que no final dos dias o ser humano se comportará como bestas, já estamos nos comportando assim.

Só nos resta levantar a bunda da cadeira e começar a fazer algo por elas. Denuncie!

http://www.prdf.mpf.gov.br/pedofilia

http://brasilcontraapedofilia.wordpress.com/category/crimes-digitais/

http://www.censura.com.br/

http://www.jurisway.org.br/v2/cursosentrar.asp?id_curso=502#

a vida tem dessas coisas


A minha mãe sempre me ensinou a nunca desejar ao próximo o que eu não queria que acontecesse comigo, e principalmente, o mal que fizer volta mais rápido do que espera, porque não há nada como um dia após o outro....
"A vida tem dessas coisas, olhe só nós dois aqui... presos num elevador, uma noite sem dormir...."


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Filme de hoje: Vestida Pra Casar

Título Original: 27 Dresses
Comentário: Compensa o valor do ingresso, rsrsrs
Jane é uma garota que não sabe dizer não pra ninguém, com isso se vê as voltas com os casamentos de suas amigas (27 vezes, daí o título em inglês), e ao mesmo tempo em que vê o seu grande amor se apaixonar por outra (sua irmã mais nova - eita sacanagem isso), é perseguida por um jornalista que tudo o que mais quer é deixar de cobrir casamentos mas pra isso precisa de uma boa máteria (adivinha quem vai ser?), tudo isso emvota a jantares de noivado, festas de casamento regado a muito flash back e uns pilequinhos (pq ninguém é de ferro!!), até Jane descobrir que ela não quer essa vida (você ia querer? ser sempre usada?), rsrs.
Se quiser saber mais..... assista o filme.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Querida Den Haag,
Em breve nos encontraremos....
Que este amor perdure por muito tempo
Maninho amado, estou feliz por você estar melhor,
às vezes não é necessário os laços de sangue para encontrarmos um irmão
Te amo muito, logo vou visita-lo.













segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Doce vingança

A justiça tarda mais não falha!
É como dizem, aqui se faz aqui se paga....
E você pagou, recebeu a mesma moeda.
Não posso dizer que estou feliz, não posso estar feliz pelo sofrimento alheio, mas estou me sentindo vingada, é um gosto amargo, mas no fundo, bem no fundo ele é doce.
Me prometi não mais tocar neste assunto e não vou, apesar de sorrir cinicamente ao saber das novidades, sou paciente, muito paciente ....
Enfim, agora posso queimar definitivamente este triste livro da minha vida...
Finalmente
Enfim, encontrei a paz.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Adeus

É triste quando perdemos alguém importante, alguém a quem nos é caro.
Mais difícil ainda é quando se é um parente próximo, um grande amigo, namorado, marido.
Por isso as vezes é tão difícil quando percebemos que nossos ídolos são pessoas como nós, feitos de carne e osso, que eles sentem dores, ficam tristes, choram.
Acostumamos a ver nossos ídolos como seres inumanos, seres que estão além das mazelas do mundo.
Este é i meu adeus à você Heath Ledger, que Deus abra os braços para você, pois não só a sua família sentirá falta de você, mas os milhóes de fãs que você deixou pelo mundo inteiro.

























Sua História: Heath Ledger
Name: Heathcliff Andrew Ledger
Born: 04-Apr-1979
Birthplace: Perth, Australia
Died: 22-Jan-2008
Location of death: New York City
Cause of death: Accident - Overdose

Gender: Male
Race or Ethnicity: White
Sexual orientation: Straight
Occupation: Actor
Nationality: Australia
Executive summary: Brokeback Mountain
Heath Ledger always enjoyed acting in school plays, and was usually cast in the lead. At the age of 10 he volunteered with a local theater company, and at 16 he landed his first professional role in Blackrock, a dead-serious Australian movie about rape and its aftermath. At 17 he played a gay cyclist on Sweat, a down-under TV series about elite athletes. He said he wanted that role because there were so few gays on television, he figured he could get some attention if he did the role justice. And he did. On the strength of Sweat, he was offered Roar, an action-adventure series for America's Fox TV in 1997, with a pre-Felicity Keri Russell as the princess who loved him. True to the show's title, Ledger, playing a fifth-century Celtic prince seeking vengeance for his brother's murder, would roar before going into battle, but the show went out with a whimper in less than two months.
He was still virtually unknown in America when he played a young lad with a shady past in 10 Things I Hate About You, but established himself as a rising star swashbuckling in A Knight's Tale. In Monster's Ball he played Billy Bob Thornton's vomiting, suicidal son, and in Brokeback Mountain he played the manly ranch hand who herds sheep with Jake Gyllenhaal. He met Michelle Williams on the set of Brokeback Mountain, and they lived together in Brooklyn for about two years, separating just months before Ledger's death. Gyllenhaal is their daughter's godfather.

Father: Kim Ledger (mining engineer)
Mother: Sally Bell (divorced Kim Ledger 1989)
Father: Roger Bell (stepfather, married to Ledger's mother)
Mother: Emma Brown (stepmother, married to Ledger's father)
Sister: Catherine Ledger (stage actress)
Sister: Olivia Ledger (half-sister, b. circa 1997)
Sister: Ashleigh Bell (half-sister, b. circa 1989)
Girlfriend: Lisa Zane (actress, dated 1997-98)
Girlfriend: Christina Cauchi (model, dated 2000, 2001)
Girlfriend: Heather Graham (actress, dated 2000 to 2001)
Girlfriend: Naomi Watts (actress, dated 2002 to 2004)
Girlfriend: Michelle Williams (actress, cohabited and engaged 2005-07, one daughter)
Daughter: Matilda Rose Ledger (b. 28-Oct-2005, with Williams)
Girlfriend: Mary-Kate Olsen (actress, dated 2007-08)

High School: Guildford Grammar School, East Guildford, Australia
Autopsy Risk Factors: Smoking, Marijuana
TELEVISION Roar Conor (1997-2000)
FILMOGRAPHY AS ACTOR:

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Não existe justiça no mundo!

Às vezes precisamos re-pensar nossos conceitos e principalmente mudar nossas ações.
Nossa vida conturbada não necessita de maiores transtornos, vamos viver tranquilos, como se nada houvesse interpelado nosso caminho.
Dizem que não nos pertence a "Nossa Vida", mas se ela não nos pertence por que é então considerada 'Nossa Vida", e porque cargas d'água tenho de responder pelos meus erros se esta vida não me pertence?
Por que as vezes o certo nos parece tão errado e o errado tão certo?
Por que sentimos que a vida nos está constantemente nos pregando uma peça?
Não é justo com ninguém!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Novidades?


Um filme delicioso sobre os conflitos de uma família, e em pensar que só na minha é que tinha problemas, rsrsrs

Drogas alucínogenas, segredos, conflitos, ciumes, quem não tem isto na sua família?

Alan Tudyk está hilário, ele é o certinho Simon que toma alucinógenos por engano, e é claro o meu queridissímo Matthew Macfadyen está mais sério do que nunca, céus se ele me falasse qualquer coisa no ouvido, minha nossa não sei o que eu faria, Jesus que voz é aquela.






Como é o mundo em que você vive?

Está satisfeito com a sua vida?

Será que não está na hora de deixar o conformismo de lado e fazer algo realmente significante dela?

Milagres só acontecem no cinema e somente por parcos uma hora e pouco, vai querer viver de sonhos até quando?

Vai assiste o filme, e viva essa realidade paralela, quem sabe vc nao acorda em outro lugar, mas não deixe de me avisar se isso acontecer, quero ver isso de perto, rsrsrs.




E ainda dizem que existe criatura perfeita, não neste mundo, apesar de que o Dougray Scott é muto fofo, mesmo com aqueles dentinhos vampiricos dele, rsrsrs

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

OPALA DE FOGO

A Opala de Fogo


PRÓLOGO

No ínicio apenas o silêncio imperava absoluto, um silêncio dormente e profundo, tomado de escuridão, um nada absoluto!
Mesmo neste nada onde não existia nem uma infima partícula de poeira, nenhum átomo, nada absolutamente nada existia, podia antever que algo aconteceria, pois o nada nunca é eterno, o nada é apenas o ínicio de algo, seja ele bom ou não.
Fez-se um grande estrondo onde incontáveis particulas foram cuspidas para este nada em uma explosão de valor incalculável, ninguém conseguiria calcular o tamanho dela, era impossível para qualquer ser vivente ou não.
Estas partículas se espalharam rapidamente em jatos, ventos, redemoinhos violentos, e viajaram por infindáveis caminhos através do que outrora fora um nada absoluto e agora era algo que não tinha definição ainda.
E em sua interminável viagem estas partículas começaram a se unir, a fundir-se criando outras matérias e materiais que não existiam, e viajando por este imenso que outrora era um nada e contrariando todas as probabilidades estas pequenas partículas que se fundiam acabaram por criar algo mágico, algo que nunca deverá chegar às mãos de qualquer ser, pois o seu poder se compara ao poder da criação, inimáginável e indestrutível.
E assim criou-se o que chamamos de universo, e junto com eles as pedras do poder, juntas teriam o poder de criar e destruir tudo novamente, por isso deveriam viver eternamente separadas e nunca unidas ou... é melhor nem tentar imaginar o que poderia advir disto. Então elas adormeceram.
Passaram-se muito tempo, quando o mundo ainda estava mergulhado nas trevas e a magia estava presente, um lugar que hoje está perdido nas sombras do tempo, um mundo onde o desejo do mais forte prevalecia, onde a justiça era determinada sobre muita força pelos homens, e ditadas pelos seres mágicos que ainda habitavam entre os humanos, onde um pensamento era capaz de mudar todo o mundo, isso antes da grande guerra, causada pela cobiça, cobiça por mais poder.... Então o inesperado aconteceu, acordaram a primeira pedra do poder.



Capitulo 1


A lua brilhava imponente no céu, iluminando onde quer que tocasse. Uma figura solitária sorriu, a claridade fazia os viajantes ficarem arrogantes, sentiam-se seguros e ficavam descuidados, seria tão fácil se aproximar deles. Do alto da árvore os via passarem desatentos. Ele era paciente, estava já dias esperando no alto daquela árvore, nem as roupas grossas de camponês o incomodava, apenas o gorro usado para esconder os seus cabelos lhe causava algum desconforto. Ciente de que sua espera ainda seria longa Alryddiann se acomodou melhor. Seus olhos verdes como a floresta após a chuva percorria a estrada. Poderia ter ido atrás da sua presa, mas correria o risco de o virem, ali seria melhor, ninguém o veria e quando eles dessem conta do ocorrido, estaria em casa há dias e nunca o encontraria. Ele sorriu.

Os lentos morsaks eram uma presa fácil para os rápidos cavalos dos worsoks.
- Hallyjah, seu morsak está nos atrasando, solte-o hewdyan ordenou. Seus olhos frios sobressaíam da pesada armadura.
Sem alternativa Hallyjah desmontou seu gigante morsak. Ele era o animal mais velho e mais pesado, quando chegassem à cidadela exigiria a devida reparação por sua perda, talvez fosse até brindado com um jovem morsak. Pelo menos os odiados worsoks ficariam um bom tempo ocupados demais em devorar o seu animal, ele deveria valer pelo menos uns quinze mil morjoks. Sua pele enrugada já atrapalhava e muito a sua parca visão, o que não contribuia em nada para melhorar a sua aparência de tolo, só os usavam porque aguentavam bem as longas jornadas, sem a necessidade de pausa como os cavalos, mas era irritante escutar o continuo arrastar de seu rabo pelo solo. Jogou sua cela sobre o morsak de carga e seguiu andando.
- Mais rápido! Façam seus morsaks andarem! Deixem os mais lentos, Zulvariah com certeza os recompensará! Hewdyan gritava, fazendo com que eles andassem mais rápidos.
- Hewdyan. Uma suave voz flutuou no ar.
- Sim minha senhora. Hewdyan se aproximou do grande howk, ele tinha o tamanho de quatro morsak que por sua vez tinha o tamanho de três robustos cavalos, mas diferente do ser enrugado com cara de bobo, um howk possuía um olhar frio, era incrivelmente ágil, seus chifres frontais podiam congelar ou incinerar qualquer um, de acordo com a vontade e força de seu protetor.
- Estamos sendo seguidos! A voz vinha por detrás da cortina difusa da liteira.
- Sim minha senhora, os Worsoks se aproximam.
- Não são aqueles sub-orks que me preocupa, aqueles carniceiros não nos farão mal, eles estão atrás de carne e isso você já providenciou para eles, mas há outro ser que nos segue, posso senti-lo, ele sabe o que carregamos Hewdyan. Zulvariah necessita dela e você sabe o que irá lhe acontecer se falhar, não é?
Sim minha senhora.
Ele está à espreita Hewdyan. Ache-o! Ache o elemental!
Hewdyan sentiu um calafrio em sua alma.
Um elemental?
Ninguém nunca vira um, eles eram lendas. Se pelo menos fosse algum elfo, ninfa ou coisa parecida, saberia como lidar com eles, mas um elemental? Como iria enfrentar um ser encantado? Eles não eram visíveis aos homens, a não ser quando queriam e, se este ser estivesse interessado em sua carga como ela dissera, era quase impossível que os visse.
- É medo que vejo em seus olhos Hewdyan? Sim eles existem, eu já os vi, há muito tempo. Bem no coração da floresta de Lothers. Sua voz se tornou ainda mais suave. Hewdyan não via nada, nunca a vira, as leves cortinas não lhe permitiam ver nada além de sua sombra.
- A floresta é proibida, ninguém entra lá. Hewdyan escutou sua risada.
- Será mesmo Hewdyan? Como eu o poderia conhece-lo se não tivesse entrado lá? Os elementais são os seres mais fascinantes do nosso mundo, eles são como os elfos, lindos! Mas ao contrário de seus primos, eles são de pura magia, capazes de aparecer e desaparecer mais rápidos que o vento. Como você já deve ter pensado, eles só são visíveis a nós quando querem, mas existem alguns meios de saber se eles estão entre nós. Nunca reparou que as vezes algumas folhas parece se mexer sem que haja qualquer vento no topo das árvores? Ou um vento repentino lhe acomete sem que nenhuma folha a sua volta se mexa? Sim Hewdyan, isso é um elemental.
- Vou redobrar a atenção senhora. Aguardou até que ela dissesse algo, mas nada restou além do silêncio.
Após a saída de Hewdyan a cortina fina se abre ligeiramente, olhos ansiosos procuram em vão agum sinal na copa das árvores.
-Sim elemental, iremos nos encontrar novamente. Seu olhar se perdeu por entre as folhas das árvores a levando por um breve instante para além das brumas do tempo, até uma tarde longinqua onde sua curiosidade a levou para um encontro que mudou completamente a sua vida...
- Não adianta se esconder, eu te encontro. Sua risada atravessava a densa vegetação, Rudyanna corria atrás do pequeno buffo, por entre as misteriosas árvores da floresta de Lothers.
- Não adianta se esconder, eu vou achar você bolinha de pelo. O pequeno animal corria rápido, mas seu pelo expesso não permitia que se escondesse completamente na exuberante folhagem.
-Harrá, te peguei! Rudyanna agarrou o chifre do pequeno animal que começou a mudar de cor a medida que esperniava para se soltar.
- Eu não estou te segurando pelas orelhas, então pare de esperniar. Quieto! Ela tentou abafar os gritos do animal ao pressentir uma presença muito próxima, não podia vê-lo, mas tinha certeza de que era observada.
- Quem está aí? Apareça! Quem quer que fosse se movia muito silenciosamente, não o escutava mas tinha certeza de onde ele estava. Em um rápido movimento acertou o vazio, o fio da espada que roubara de seu irmão, zuniu ao ser tocado pelo vento, ficou imóvel olhando o vazio. Que poderosa criatura era esta que vendava seus olhos para que não o visse? Gotas de suor apareceram em sua testa.
- Apareça, ou eu corto a sua garganta! Sei que está aí!
- Pode até tentar mas não vai conseguir.
Rudyanna sentiu um sussurro em seu ouvido, lentamente abaixou o braço, como ele escapara? Será que seus poderes lhe pregaram uma peça?
- Ninguém é rápido o bastante para conseguir me acertar, nem você feiticeira. Ele sorria. Rudyanna não acreditava no que via. Um elemental estava na sua frente e sorrindo.
- Elemental. Pensei que fossem lendas para que afastassem as crianças da floresta.
- Somos tão lendas como vocês.
- Seus olhos são tão verdes como a folha das árvores. Haha, eu não gostaria de ter o seu cabelo verde. Ruyanna ria ao passar os dedos pelos cabelos do jovem a sua frente. Sabia pelas histórias que os elementais são seres encantados e que apesar de sua aparência jovem eles viviam muitas vidas além da de um simples humano.
- É, não passo despercebido com esse cabelo. Ele a olhava curioso. Aquela jovem sabia muito sobre os elementais e não tinha medo.
- Então elemental, as histórias são reais?
- Depende de qual história você se refere.
- Conte-me tudo, elemental, quero saber de todos os seus segredos.
Depois disso passara a vê-lo com freqüência, seu coração fora tocado pela primeira vez, ele era o ser mais belo que já vira em toda a sua vida, e sempre estava a espera dela na entrada da floresta onde passavam os dias a caminhar e a conversar futilidades, até o dia em que ele lhe contara sobre o poder da pedra mágica. A Opala de Fogo! A cobiça por poder fora maior que seu amor, e enquanto ele dormia ela o roubou. Roubou o poder que ele guardava, deixando para trás seu coração.
A cortina se fechou, seu howk estava se agitando devido a seus pensamentos.

A caravana seguiu um pouco mais rápida após o descarte dos animais mais velhos.
Hewdian estava apreensivo. Se tivessem lhe escutado já estaria há horas na cidadela e não haveria essa ameaça pairando sobre a sua cabeça e nem a responsabilidade sobre aquela comitiva que não passava de um reles capricho de uma feiticeira.


Uma figura com longas vestes negras olhava para o horizonte estrelado através da janela aberta de seu castelo, em seu rosto nenhuma emoção, apenas a certeza de que em breve ele teria tudo o que há muito almejava.
- Milorde. A comitiva de Lady Rudyanna está se aproximando do bosque de Toth, em breve estarão adentrando os portões.
- Envie os guardas, eu os quero aqui o mais breve possível.
- Sim Milorde. Ilzirah saiu rapidamente.
- Enfim! Logo iniciar-se-à minha ascensão. Um breve sorriso pousou em seus lábios, que não foi capaz de apagar o fogo impaciente que queimava em seus olhos.


- Não acha que já bebeu muito Aderazak? Montasser olhou sério para o jovem a sua frente.
- Estou pagando, não estou? Então encha essa caneca! Bateu a pesada caneca em cima da mesa tosca de madeira. Seus olhos injetados lhe indicavam que já estava há muito ébrio.
- Garoto não me provoque ou vou acabar esquecendo de que eu o conheço desde que nasceu. Seu olhar não permitia qualquer contextação.
- Não seja chato Montasser, o meu dinheiro não é bom o suficiente para você? Me deixe em paz, só quero beber até cair. Seu olhar era a própria dor. Montasser nada disse ao lhe dar as costas, se ele queria cair bebâdo, isto não era mais o seu problema.
Aderazak olhou para o seu copo cheio e o esvaziou, apenas para que mandasse que o enchesse novamente. Montasser nada mais falou. Apenas fez com o que ele lhe pediu, o deixou em paz, mantendo a sua caneca cheia, não tardou para que caísse sobre a mesa, completamente bebâdo.
- Shang! Kawarchi! Levem-no para casa, ele já bebeu tudo o que podia.
- Vamos beberrão!
- Nunca o vi assim, o que será que aconteceu com ele? Tem idéia Kawarchi?
- Aposto que isso tem a ver com a Kalusha, ela adora destroçar o coração dos outros.
- Acha mesmo? Ela não tem aparecido muito por aqui ultimamente.
- E é preciso? Qual é Shang, até parece que você não conhece aquela pérfida! Você mesmo já se viu enrolado na teia dela.
- É, ela acabou com o meu pobre coração.
- Ande, vamos levar este tolo pra casa.
- Como está frio aqui fora!
- É o inverno não tarda a chegar. Ande, vamos levar esse molengão logo ou ele acaba congelando com este vento.
- Calma, ele é muito pesado. Shang tentava acompanhar, sua baixa estatura o obrigava a compensar em velocidade, Kawarchi era estremamente grande.
Atravessaram a rua deserta, os moradores da vila já haviam se recolhido, fugindo daquele tempo.
- Pronto, está entregue. Kawarchi riu ao jogar o amigo na cama.
- Esse aí só vai acordar amanhã se sentindo pior que o jantar de um worsok. Shang resmungou ao massagear seu ombro.
- Com certeza. Kawarchi riu com vontade diante de tão insuspeita comparação.
- Vai ficar e bancar a ama-seca? Já na porta Shang estreitou seus já pequenos olhos ao olhar para o corpo jogado na cama.
- Nem pensar! Vamos, eu lhe pago uma caneca de zurra.
- Ótimo! Já está na hora de fechar, mesmo o Montasser não querendo. Os dois sairam rindo da pequena casa de Alderazak.

- Milady. Não conseguiremos chegar a cidela hoje. Teremos de passar a noite no bosque. Hewdian não conseguia esconder a nota de preocupação em sua voz por aquela parada não programada.
- Iremos continuar. Mate todo aquele que ousar insubordinar-se. A voz detrás da cortina não adimitia contextação em suas ordens.
- Sim milady. Hewdian possuía suas razões para se preocupar, estavam se apróximando do bosque de Shaddah e, se durante o dia ele já representava perigo aos viajantes, durante a noite teriam ainda mais problemas.
Hewdian caminhava sério, a ameaça do elemental pairava sobre sua cabeça, o possível retorno dos worsoks caso não se paressassem e ainda tinha a insatisfação de seus homens por enfrentar aquela estúpida jornada sem necessidade, onde uma pequena comitiva seria mais que suficiente para aquela missão, eles andariam muito mais rápidos e já estariam há horas na cidadela.
A noite avançava, Hewdian olhou preocupado para o céu, se continuassem naquele ritmo só chegariam na cidadela na noite seguinte.
- Que Calindrah nos proteja! Precisava apaziguar o animo de alguns homens, ou se instauria a rebelião.

Alryddian já avistava a comitiva se arrastando pela estrada, sorriu. Não precisava se preocupar, apenas mais algumas horas, logo ele estaria em casa e tudo seria esquecido.

Hewdyan ficava mais alerta a medida que adentravam a floresta, sabia que a sua cabeça dependia disso. A mais leve brisa era minunciosamente investigada, era impossível abafar completamente o som produzido pelos animais de carga, até mesmo pelo trotar dos poucos cavalos da comitiva e do simbilar das armaduras, só lhe restava aguardar o desenrolar dos acontecimentos.

- Nos encontramos novamente feiticeira.
- Sim elemental, eu me perguntava do porque você se demorar tanto.
- Por que eu me daria ao trabalho de ir ao seu encontro se você estava vindo ao meu?
- Você está ainda mais belo do que eu me lembrava. Se inclinou levemente de sua cadeira, mas não o suficiente para fazer cair seu grande capuz, o gesto os aproximou por um breve instante.
- Você também não mudou, soube usar o poder da pedra em seu favor.
- Sim, não é fácil viver nos dias de hoje, tanta guerra, discórdia.
- Seus problemas não me interessam, sua sede de poder a levou a isso. Sabe porque eu estou aqui.

- Andem, temos de andar mais rápido! Estamos próximos à cidadela. Hewdyan apressava seus já exauridos homens a andarem mais depressa.
- Próximos? Estamos há pelo menos um dia de distância, isso se estívessemos descansados. Sabe que não podemos continuar assim, até os morsak estão mostrando cansaço. Precisamos descansar Hewdyan.
Hewdyan puxou as rédeas de seu cavalo em direção ao homem, o soergueu pelas tiras da armadura ao ficar de frente a ele.
- Não iremos parar, e se abrir a boca para falar mais alguma impertinência eu o deixo como presente para os worsoks. E isto vale para todos! Andem! Temos de sair logo do bosque. Ele estava entre os últimos e mais lentos da comitiva. Estava cada vez mais difícil conte-los, eram excelentes homens, não gostaria de mata-los, mas o faria se fosse necessário.

- Veio buscar aquilo que lhe roubei há muito tempo. Rudyanna falou com uma voz inespressiva.
Alryddian apenas moveu a cabeça em concordância.
- Por que a deixou em meu poder por tanto tempo? Ela estava realmente curiosa pela resposta.
Porque eu realmente esperava que você a devolvesse. Antes a curiosidade a movia, agora a quer por motivos vis. Ela riu.
- Você está certo novamente. Gosto muito do poder e do que ele pode me dar.

- Andem! Se apressem, ou eu os deixarei para os worsoks! Hewdyan avançava sobre a comitiva, fazendo seus homens se apressarem, ele não estava brincando.

- Me entregue o que é meu Rudyanna.
- Não está mais comigo.
Alryddian permaneceu olhando-a, seu único movimento foi estender a mão.
- Me entregue o que é meu Rudyanna. O colar dela flutuou no ar.
- Eu o substimei elemental.
- Muito mais do que imagina. A pedra soltou-se da corrente vindo pousar delicadamente em sua mão estendida.







GLOSSÁRIO

Aderazak = Jovem de coração puro.

Alryddian = Elemental da froresta, guardião da Opala de Fogo, se apaixonou por Rudyanna acabando por contar o segredo do poder da mistica pedra, sendo roubado por ela. Agora quer o que é seu de volta.

Bosque de Toth = Local onde foras da lei se escondem. É muito comum haverem assaltos e desaparecimentos. Região sem lei.

Buffo = pequeno animal muito peludo com um único chifre na fronte, possui grande capacidade em mudar de cor. Utilizado também como naimar de companhia. Não detem grande poder (relevante) neles.

Calindrah = Deusa Mãe, benevolente. Muito cultuada antes da guerra. Conta a lenda que Calindrah em pessoa desceu à terra e comandou os exercítos contra o mal.

Cidadela = Domínio de Zulvariah, mais tarde se torna a principal cidade do império.

Elemental = Ser mitológico, guardião da natureza. Existe um para cada elemento. São perfeitos e tão belos quanto os Elfos, porém são de pura magia, capazes de aparecer e desaparecer mais rápidos que o pensamento. Só são visíveis quando querem.

Floresta de Lothers = Local proibido. Lar de seres bestiais e de Alryddian o elemental, guardião da floresta e da Opala de Fogo.

Hewdyan = Chefe da guarda real. É dividido entre o que é o certo e suas obrigaçõe. Será peça decisiva na guerra.

Howk = Imensos animais com um chifre em forma de T na fonte, possuem um olhar frio, são detentores de poderes mágicos sendo os mais comuns o fogo e o gelo, poder este variando de maior ou menor intensidade de acordo com o seu dono.

Kalusha = A mulher mais bela de todas. Pérfida, seu maior prazer é ver os homens a seus pés, quanto maior é o desafio mais rápido é o descarte. Foi banida da vila por brincar com os homens e destruir várias familias. Após o início da guerra ela deixará sua verdadeira índole aparecer.

Kawarchi = Amigo de Aderazak.

Montasser = Dono da taberna Olho da Serpente.

Morsak = Gigantes animais enrugados com cara de tolo, possuem uma cauda grande que arrastam ao andar, são muito utilizados como animais de carga, vivem muito e possuem alto valor comercial, a medida que envelhecem se tornam ainda mais pesados. Os adultos tem em média o tamanho de 2 a 4 cavalos chegando facilmente aos 15-20.000 kilos.

Morsoks = Moeda corrente, após o ínicio da guerra passa a ser chamada de Zulvh em homenagem ao imperador Zulvariah.

Opala de Fogo = Pedra mágica de incontável poder.

Rudyanna = Irmã de Zulvariah, encontrou quando jovem um elemental, roubou a primeira pedra do poder, transformando-se em uma poderosa feiticeira.

Shang = Trabalha na taberna, conhece a todos na vila.

Taberna Olho da Serpente = Local onde se pode encontrar a melhor Zurra já produzida e, um lugar seguro para viajantes. Após o ínicio da guerra foi utilizado diversas vezes para reuniões dos insurgentes.

Worsoks = Sub-raça advindo dos Orks. Vivem em bando. Carnivoros e carniceiros, devoram o que encontram, normalmente atacando viajantes nas estradas. Não se tem notícias de que tenham atacado cidades há muito tempo.

Zulvariah = Nobre ambicioso que tomado pela cobiça deseja reunir as pedras do poder e dominar o mundo.

Zurra = Bebida fermentada muito popular entre os camponeses. É feita através de uma elaborada mistura com diversos tipos de grãos, a melhor já noticiada é a da Taberna Olho da Serpente, cuja receita é guardada a sete chaves pelo proprietário, Montasser.