sexta-feira, 28 de março de 2008

quinta-feira, 27 de março de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

Momento inútil - Loukuras da mente humana - 3

Parte 3

A manhã quase se fora, lá estava ele sentado indiferente na cara poltrona de couro de seu editor.
- Deixe-me ver se eu entendi. Você quer um novo contrato só que agora quer que seja feito com o seu nome verdadeiro?
- Exato!
- E por que isso agora?
- Acabei de me separar, nada me impede de assumir o que já venho fazendo há tempos, e você vem me torrando o saco pra que eu assine esse novo contrato.
- Exato! Já fiz e refiz esse contrato uma infinidade de vezes e você não o assinou.
- Eu vim agora para tratarmos disso.
- Se você não fosse tão bom, eu te mandava a merda!
- É você quem sabe. Se não quiser posso procurar outro editor, deve haver algum outro editor nessa cidade que se interesse pelo que eu escrevo.
- Porra! Vai ameaçar a vadia da sua mãe! Passe aqui amanhã e o contrato vai estar pronto.
- Mais uma coisa Clóvis, eu estou momentaneamente no Excelsiur, por isso vou precisar daquela prestação de contas, estou completamente sem fundos, e você não vai querer me ver na pior não é?
- É claro que não Ó Estrela.
Um meio sorriso foi todo o que ele fez, sem nenhum comentário sai da sala. O dia prometia.

Ao chegar no hotel a garota da recepção lhe entrega seus recados completamente rubra, um olhar mais apurado lhe dava a resposta. Ela era amiga da camareira que ele vinha comendo.
- Os meus recados de ontem estão juntos?
- Sim senhor. Ela mal conseguia disfarçar o interesse.
Passou a analizar melhor a garota. Jovem, muito inesperiente, curiosa, sem namorado, carente, e louca por uma aventura. Presa muito fácil. Depois de tanto sexo no dia anterior, gostaria de algo mais excitante, em todo caso se não aparecesse, até que poderia ensinar algo para ela.
- Obrigado.

- Você... O senhor vai embora? A camareira olhava para a mala em cima da cama.
- Ainda não. Eu deixei a porta aberta de novo? Ele tinha certeza de que a deixara fechada. Um leve rubor na face dela o alertara que a garota já estava viciada nele.
- Sim. Eu houvi barulho, por isso entrei.
É claro que ela mentira, ele não fizera um ruído sequer.
- Er, está pretendendo ir logo?
- Ir para onde? Se fazer de desentendido era ótimo, as colocava onde queria, se fosse esperta ela jogaria todas as fichas na mesa, se não o fizesse não iria ter o que queria.
- Embora.
- A minha ex-mulher mandou, poderia guardar pra mim, vou tomar um banho.
- Sim senhor.
A garota sorriu ao escutar a palavra ex, elas sempre sorriam, todos queriam ser a titular.
- Não precisa desfaze-la, basta guardar fechada. Ele se encaminhou ao banheiro, a sua roupa ficou no caminho. A ducha forte lhe dava outro ânimo, esvaziou a sua mente, só queira sentir o calor da água escorrer por seu corpo, foi quando sentiu um braço o envolver.
A camareira.
Até que ela não demorou muito.
A garota era gostosa, mas estava perdendo a graça, a primeira vez fora inebriante, agora estava começando a ficar insípido, pois ela perdera a expontaneidade, e agora ela só tentava lhe agradar e ele queria que ela o surpreendesse, não que o mimasse.



quando a inspiração voltar eu termino

quarta-feira, 5 de março de 2008

Momento inútil - Loukuras da mente humana - 2

Parte 2

Ele estava deitado na cama, aquelas últimas horas haviam sido explendidas, ele havia deixado a pobre vadia morta de cansaço, mas ela sorria, haha ele sabia como fazer a coisa certa, ele via nos olhos dela que ela queria ainda mais, seu corpo mal conseguia mante-la em pé, e a vadia queria mais.
- Avise ao Mário que eu apreciei as horas em que ficou aqui.
- Se quiser posso ficar um pouco mais.
- Pode ir, agora quero tomar um bom banho e ficar sozinho.
Ele via o ar de decepção da vadia, era sempre assim, ele era tão bom nisso que as vezes até ficava com pena delas, bastava uma foda bem dada e elas viravam praticamente suas escravas, faziam tudo o que ele queria, e, em algumas vezes ele chegou até a chantagear uma, sodomizar só de raiva outra, torturar uma terceira e quanto mais as fazia sofrer mais elas ficavam no pé dele. Graças a vadias como aquela na sua frente é que tinha dinheiro pra pagar a conta do hotel.
- Sim vou avisar. Tem certeza que não quer que eu fique um pouco mais?
- O dinheiro acabou gata. Vai fazer free pra mim??
- Se prometer não contar nada pro Mário...
- Não sei não gata, você é gostosa, mas e se você resolver contar pra ele, vou me queimar com o meu amigo, não é mesmo.
- Mas eu não faria isso. Ela tava tão excitada que já agarrava ele.
- É melhor deixar pra outra hora, não estou mais a fim.
- Quando quiser repetir a dose, é só me chamar.
Ele sabia que sim, e o melhor é que nem precisaria pagar por isso.
A vadia se foi, e ele ao invés de ir tomar um banho ficou na janela olhando o movimento na rua, pouco se importava que o vissem nú, ele estava excitado de novo, a vadia não foi tão boa o quanto esperava.
Uma leve batida na porta.
- Sim!
- Camareira senhor! A jovem falou através da porta fechada.
- Pode entrar, e seja rápida. Disse diante do olhar assustado da garota.
- S-sim senhor.
Ele foi direto para o chuveiro. A garota mais que depressa tratou de arrumar tudo.
A água tinha o poder incrível, a de limpar toda a sujeira humana, a levando ralo abaixo. Naquele dia dormira com quatro mulheres diferentes, incluindo a sua agora ex-esposa, e ainda queria mais, talvez a jovem lhe inspirasse, apesar de que diante do olhar horrorizado dela pra sua intusmecida nudez, e pelo que conhecia das mulheres, era bem capaz dela ainda estar arrumando a cama só para ver se ele tinha a coragem de aparecer nú em pelo na frente dela.
Como imaginou, ela ainda estava lá.
- Já estou terminando senhor. Ela não conseguia disfarçar a curiosidade, lhe lançando olhares furtivos o que só evidenciava ainda mais a sua excitação.
Ele só a olhava, se secando languidamente com a toalha felpuda.
Ela já não mais disfarçava, olhava sedenta.
Ele a olhava, não dizia nada.
Ela parou de arrumar a cama, e caminhou lentamente até ele.
- Precisa de mais alguma coisa senhor?
- O que eu gostaria não posso ter agora. Então acho que é só isso mesmo.
- Mas não posso ajudar em nada? A sua mão quase o tocava, dava pra ver o suor dela escorrendo, suas mãos tremendo, o seu corpo quase entrando em colapso. E tudo isso só porque o vira nú, bastaria que estendesse a mão e ela se entregaria a ele. O que um pouco de confiança em si mesmo não era capaz.
- Garota o meu dia não foi nada normal.
- Acho que o senhor está cansado, gostaria que eu providenciasse algo?
Ele apenas sorriu, quem sabe ela não apagasse um pouco daquele fogo todo que ele estava sentindo? Ele não precisou fazer nada, a garota praticamente o jogou na cama, é ele não podia reclamar, a garota era muito gostosa, o que não a redimia de ser uma vadia, somente uma vadia faria o que ela vez, apesar de que ele também não ajudara muito, ficar nú em pelo no quarto com outras pessoas podia muito bem acabar dessa forma, não que ele reclamasse.
Jesus, como ela é gostosa!
Podia ficar o resto da noite comendo ela e não se cansaria.
A garota já havia perdido a conta de quantos orgasmos tivera.
E ele estava satisfeito, pelo menos por enquanto.
A garota saiu trançando as pernas, provavelmente ela não se sentaria por dias, ou não.

Ao chegar no restaurante, a hoster o olhou de alto a baixo, a garota era gostosa, e sabia disso, mas seu andar que ela com certeza o julgava sedutor era deprimente, uma cena vulgar de oferecimento, e, pelo que via, ela com certeza não usava calcinha sobre a saia grudada, bastaria que se aproximasse um pouco e sussurrase algo rouco em seu ouvido, apesar de que ela estava se arrepiando mesmo sem ele fazer nada, ela estava e muito excitada, com certeza as suas pernas deveriam estar molhadas, bastaria que lhe tocasse sutilmente, não precisaria nem de muitos preâmbulos e ela mesma levantaria a perna pra que ele a satisfizesse. Sabia de antemão que o gosto dela não era tão espetacular assim, era muito comum e ainda estava com o gosto da camareira, que por sinal parecia um vinho antigo, sedutor e enebriante.
Sentou-se e enquanto aguardava o seu jantar passou a analizar os parcos hóspedes alí. Via um grupo de garotas em uma mesa conversando ruidosamente, com certeza elas estavam comemorando o aniversário de alguma delas, em outra mesa, um homem com ar de tédio, pelo terno mal cortado e o suor das mãos era algum encontro escuso, em outra um jovem casal, ele francamente irritado e ela olhava os demais ocupantes do restaurante, deveriam ter tido alguma briga, mulheres com certeza ela imaginara um encontro romantico e ele prático estragara tudo e agora ela daria pro primeiro que desse bola pra ela, na outra mesa mais atrás um casal já mais velho, os dois jantavam calmamente, os dois deveriam estar casados há anos e com certeza um bom tempo disso ela não tinha uma boa foda. A única mulher que realmente lhe chamou a atenção foi uma garota vestida com austeridade, ela jantava sozinha, dividida entre seu PDA, a pilha de papéis e a sua salada, ela estava de dieta, e pelas roupas ela estava ali a trabalho, a dieta o lembrava que ela não tinha tempo para a academia, e pela concentração dela ela lutava muito para manter seu posto de executiva e isso queria dizer que ela não tinha uma vida social, que morava sozinha e que com certeza ela não tinha uma boa foda há muto tempo.
Quando ela levantou o olhar então ele percebeu, por isso a pose altiva, ela era bi-sexual, possivelmente apenas lésbica, o olhar dela confirmou que nem ela sabia disso. Como era fácil ler as pessoas, normalmente todos estavam tão apressados que não ligavam para os sutis sinais. Os homens só queriam meter e gozar rápido, mal acabavam, saíam de cima e ciao bella, quando eu estiver a fim de outra foda grátis te ligo e as vacas aceitavam ser usadas dessa forma de bom grado. E depois ele é que era o cínico, pelo menos ele sabia como fazer a coisa certo.
Terminou o jantar insípido, assinou a nota e se dirigiu a recepção, uma garota com o sorriso congelado no rosto o recebeu, lhe passou os recados, deu uma olhada por cima, nada de útil, a não ser o telefone da vadia do Mário, é ela lhe daria boas fodas, mas ela era vadia e com certeza cedo ou tarde o sujaria com o Mário.
- Posso pegar depois? Disse a moça que fez um gesto mecanico ao guardar seus recados novamente.
Ao chegar na rua, colocou a mão no bolso tirou o seu cigarro e o acendeu com prazer. A noie estava agradável e fresca, andar o faria bem. Andou por agumas quadras, sabia onde estava, com um meio sorriso digitou em seu celular o número que sabia de memória.
- Bonsoir má cherrié!
- Quem é?
- Já esqueceu de mim Sophie? Estou magoado.
- Mon Dieu! É você? Onde está?
- Olhe pela janela.
- Suba, suba. Estava pensando em você agora a pouco.
Sorrindo ele subiu. Sophie era deliciosa, e sabia disso, ela sabia como usar um homem e ele gostava de se deixar usar as vezes. Os dois eram muito parecidos, sabiam o que queriam, e queriam muito mais do que a a vida lhes oferecia no momento.
- Olá meu querido senti sua falta. O que tem feito? É a outra como anda? Ela o recebeu apenas com um leve penhoar aberto sobre o corpo nú.
- Que outra? Neste momento só tem você. O olhar dela o instigava a continuar. - A minha ex deve estar feliz agora.
- Ex? E como isso aconteceu? Ela te pegou no flagra com alguma vadia? Ele só lhe deu um meio sorriso.
- E pela sua cara, você fez de propósito. Já estava cansado dela é?
- Suponho que sim, não sei dizer.
Ela não falou mais nada, apenas tratou de o livrar das roupas.
- E quantas você comeu hoje?
- Por que pergunta?
- Seu pau tá quase em carne viva. Com quantas, me conte.
- Adivinhe.
- Sua ex, a vadia com quem ela te pegou, com certeza outra vadia pra terminar o serviço, alguma outra um pouco antes de vir pra cá. Acertei?
- É acertou. Ele sorriu enquanto a beijava no pescoço. Ela só errara por uma, a camareira, Sophie era a sexta que comia naquele dia.

- Puta que pariu!!! Você comeu viagra como bala foi?
- Porque?
- Essa coisa sua não abaixa nunca e, eu já tô ficando dormente, amanhã eu não sento.
Ele apenas sorriu, sabia como aproveitar o máximo prazer e Sophie sabia como deixa-lo satisfeito. Com um sorriso deixou que ela o levasse para o Nirvana.

Ele sentiu algo passando na sua bunda, se virou apressado, um olhar nervoso, dividido entre assustado e excitado da camareira o chamou a atenção de que não havia trancado a porta.
- Você me assustou. Ele se virou, expondo toda a sua nudez, o olhar dela fez com que ficasse alerta, se ela estava ali era porque queria mais uma sessão de sexo, seu corpo respondeu prontalmente a esta constatação.
- Não era essa a minha intenção, você estava dormindo pesadamente e a sua porta ficou aberta.
- Devo ter esquecido ela aberta. Disse já desperto ao sentar-se na cama e acender a luz.
- Sim, não deve deixar ela aberta, o hotel não se responsabiliza por perdas se o hóspede não for cuidadoso.
- Você é muito atenciosa, não sei como lhe agradecer.
Ela não desviava o olhar do pau dele, que a cada instante ficava ainda mais em alerta.
- Eu sei um modo. Ela sorriu abrindo o uniforme.
Era como ele sempre dizia, uma vez vadia, sempre vadia.